Criado em 2016, o grupo de estudos econômicos em educação (Econoeduc) simbolizou um espaço de construção e integração de ideias relacionadas ao ambiente educacional, a partir de encontros, debates, publicações acadêmicas e apresentações de temas relevantes promovidos pelos seus membros. Inicialmente abrangendo apenas estudantes de economia, o grupo rapidamente se popularizou e enriqueceu seu repertório intelectual, incorporando participantes de outras áreas e formações, tais como Pedagogia, História, Administração, Psicologia, Direito, Ciências Sociais, dentre outras.

 

Assim, visando compreender e atrair cada vez mais esta diversidade, a equipe do Econoeduc elaborou um censo com informações cruciais sobre seus integrantes. O questionário contou com perguntas abarcando, sobretudo, a formação acadêmica de seus representantes, o setor de trabalho em que estão inseridos, se atuam ou não no ramo da Educação, quais suas principais motivações e interesses, sugestões de temas a serem abordados em encontros futuros, dentre outros aspectos.

 

A partir destas informações, foi viável a elaboração de algumas estatísticas interessantes. Atualmente, além de seus encontros presenciais ou por videoconferência, como de costume, o Econoeduc coloca-se presente nas mídias sociais, permitindo assim a interação e trocas de experiências nas plataformas do Facebook e What’s App. A equipe conta com 162 membros em seu grupo de What’s App e 923 membros em seu grupo de Facebook e. Dentre todos os que responderam o questionário, 48% são do gênero masculino e 52% do gênero feminino.

 

Com base nos gráficos a seguir, outros pontos relevantes a serem examinados referem-se à Formação Acadêmica de seus integrantes e ao Setor de Trabalho que ocupam no atual momento. No âmbito de Formação Acadêmica, a distribuição dos membros do Econoeduc concentra-se em indivíduos com graduação completa e sem pós-graduação (48% dos respondentes), seguidos por aqueles que ainda estão na graduação e por aqueles com mestrado completo, ambos representando 18% do total de entrevistados. “Mestrado em Andamento” e “Doutorado em Andamento” são os segmentos com frações menores em relação à totalidade, com percentuais de 9% e 7% respectivamente.

 

Considerando o Mercado de Trabalho, os participantes estão empregados no setor privado em sua maioria, ocupando 37% do total. É curioso notar uma parcela significativa de indivíduos na classificação de estudantes (22%), o que pode indicar um potencial interesse desta camada em ingressar e trabalhar ativamente com Educação em um futuro próximo, sendo mais um demonstrativo da importância de disseminar, democratizar e aprofundar os conhecimentos nesta área. Em seguida, verifica-se a mesma proporção de membros empregados nos segmentos do Setor Público e Terceiro Setor (19% em cada um) e, completando a totalidade, há ainda uma ínfima parcela de pessoas classificadas como Autônomas (3%).

 

Cabe salientar ainda mais duas características: a proporção de membros que, de fato, estão alocados no mercado de trabalho voltado à Educação especificamente e, dentre aqueles que estão inseridos nesta categoria, qual é a distribuição por Setor de Trabalho. Para o primeiro caso, nota-se que a proporção é bem equânime entre pessoas efetivamente trabalhando com Educação (55%) e as que estão incorporadas nas demais áreas da Economia (45%).

 

Por fim, é notável como a divisão por Setores de Trabalho se dá de modo igualitário entre aqueles que atuam no ramo da Educação. Há praticamente um equilíbrio entre o Setor Público, Setor Privado e Terceiro Setor, com percentuais respectivos de 30%, 32% e 32% do total. Tal distribuição é completamente distinta da análise mais geral por Setores de Trabalho, que conta com participação majoritária de pessoas no mercado privado. Estudantes e Autônomos compõem o restante do total, com 3% cada um.

 


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